domingo, 24 de outubro de 2010

Escolhas despercebidas

Por que a gente escolhe O TEMPO TODO. Não dava pra não postar sobre isso. E provavelmente vou postar de novo sobre esse tema, já que sobre isso eu tenho MUITO o que falar.
Você com certeza já teve de fazer uma escolha difícil. Escolheu o que cursar na faculdade, escolheu gastar as economias de três anos inteiros pra pegar pista vip naquele showzaço, escolheu pedir aquela menina com quem você ficou por sete meses em namoro. Também teve de fazer escolhas que lhe pareceram muito mais fáceis. Tipo quando você escolheu dar um pé na bunda da garota ou quando você escolheu se matricular numa academia pra ficar com um corpo legal. Mas as escolhas que nos interessam agora são aquelas que você nem se toca que fez, seja porque são muito óbvias, tipo escolher por a meia POR BAIXO do tênis, e não por cima, porque, se a gente for parar pra pensar TODA VEZ que for escolher, a gente deixa de viver ou porque a gente simplesmente NUNCA PAROU PRA PENSAR, nem reparou que aquilo ERA uma escolha.
Você já se arrependeu de ter escolhido tratar uma pessoa com descaso ou raiva? Você já se arrependeu de ter escolhido ficar panguando, brisando loucamente, em vez de fazer o que deveria ser feito, ou pelo menos em vez de fazer algo um pouco mais últil? Você já se arrependeu de escolher comer um monte de besteiras pra aliviar o estresse da semana? E de ter escolhido não escolher?
Ninguém é de ferro. É normal cometer alguns erros, frustrar-se, descontar a frustração no lugar errado. Mas só o tempo que você perdeu - tentando se reconciliar com quem você tratou mal, se preocupando com as obrigações que ficaram pra trás, tentando perder os quilinhos que você engordou - vale mais do que o valor que tem sido atribuído a ele.
É importante saber se perdoar. Saber seu valor. Seu valor é o valor que você dá a suas escolhas, uma vez que você é o que você faz, não só o que quer e pensa fazer. Seu valor é o valor que você dá ao seu tempo. Não perca tempo se arrependendo. Não se preocupe. Ocupe-se.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"The loudest sound of all? Love unspoken."

A Escolha profissional entre a Felicidade e o Retorno financeiro

Já faz algumas décadas que os jovens são forçados cedo demais a decidir que profissão seguir pelo resto de suas vidas. Alguns são felizes em suas escolhas e nelas persistem pelo resto de suas vidas. Outros, infelizes, as mantêm mesmo assim, permanecendo, porém, abertos a oportunidades de caminhos divergentes que possam surgir ao longo da vida, ou não as mantêm logo de início e vão em busca de outra carreira.
A escolha profissional, se feita com negligência ou incerteza, pode acarretar frustrações em se tratando do retorno financeiro, do produto gerado pelo trabalho e das relações interpessoais surgidas espontaneamente ou por imposições. Uma escolha bem feita implica, portanto, ponderar as habilidades físicas, intelectuais e sociais do indivíduo juntamente de suas ambições financeiras e, no sentido da elevação do ego e do altruísmo, espirituais.
Isso quer dizer também que aquele que tem ambições de mais difícil concretização mais dificilmente se sentirá satisfeito, enquanto aquele que não ambiciona muito será mais provavelmente contentado. Isso, porém, não quer dizer que aqueles que desejam pouco são mais felizes. Possivelmente, tais pessoas sofram de fortes inseguranças sobre si mesmos. E, para aqueles que ambicionam grande retorno financeiro, é importante avaliar se tal amibição não é um escape com a supressão das ineficiências intelectuais, físicas, sociais ou espirituais.
Assim como Bertrand Russel colocou a filosofia entre a religião e a ciência, conciliando o não-dogmático com o não-concreto, ao se fazer a escolha profissional deve-se conciliar o executável dentro dos limites físicos e intelectuais e a expectativa de retorno financeiro, social e espiritual.

Querido Papai Noel,

Papai Noel,
Esse ano eu fui uma boa garota, uma melhor garota do que vinha sendo nos últimos anos, pelo menos. Até comecei a frequentar a igreja.  Então resolvi me dar o privilégio de pedir algo um pouco mais extravagante de presente, beleza? Até tô mandando o pedido com uma boa antecedência para o senhor ter tempo suficiente pra encontrar um modelo gostosão, tá bom?

Nesse ano...


Não quero um príncipe.
Quero um homem.

Quero um homem que não me ame para sempre,
mas me ame todo dia,
Que não faça pose de galã,
mas tenha postura de cavalheiro

Que não me queira sua serva,
mas, em se tratando de causas éticas, sua cúmplice
E que, em minhas causas, aponte sempre as incongruências,
assim me fazendo maior e mais forte para também fortalecê-lo

Que não me traga certezas,
mas segurança, somente a necessária,
para que então, não livre de minhas dúvidas,
eu seja humilde em reconhecer minha ignorância

Que lute com a palavra, e não com a espada,
Que me traga mais abraços ternos do que beijos
e mais beijos do que flores, [E que me traga muitas flores!]
Que goste da minha amizade e não do meu gostar

Que não me trate como rainha,
nem que se trate como meu rei,
mas que, páreos, nos ergamos
e que, complementares, nos fortifiquemos.


Ooopa... acho que me empolguei, mal aí.
Beijão, Noel! Valeu!