A "ditadura da felicidade" que inegavelmente vivemos há, pelo menos, uma década nos leva à incompreensão da tristeza alheia e à perda da empatia por aqueles que se mostram mais facilmente sensibilizados. A pressão exercida pela mídia, que nos mostra modelos artificiais e falsos de felicidade, se destaca dentre os vários fatores sócio-culturais que culminaram na chamada "ditadura".
Um problema que esse processo acarreta consiste no fato de que o sentimento de tristeza não expresso acaba por se manifestar de outras maneiras, geralmente mais destrutivas, como a agressão física ou verbal, que normalmente é entendida como expressão de unicamente raiva, emoção ironicamente melhor aceita pelos padrões de comportamento a que somos expostos, senão impostos.
Um problema que esse processo acarreta consiste no fato de que o sentimento de tristeza não expresso acaba por se manifestar de outras maneiras, geralmente mais destrutivas, como a agressão física ou verbal, que normalmente é entendida como expressão de unicamente raiva, emoção ironicamente melhor aceita pelos padrões de comportamento a que somos expostos, senão impostos.
Na incapacidade de reprimir completamente tais sentimentos negativos e em recusa a ir contra os modelos não genuínos de felicidade tão vastamente explorados, muitos recorrem a medicamentos e demais artifícios que prometem suprimir os limites bio-psicológicos humanos.
Acaba-se por perder de vista os objetivos pessoais e os valores a que se devia ater mais fortemente do que a qualquer outra coisa por não se aprender a lidar com frustrações, acreditando que a doença reside na dor, enquanto justamente a dor é capaz de nos libertar do torpor da insensibilidade.
Aninha, cara, muito bom. adorei seu texto. Convidada pro meu: http://politicanagem.blog.com/?p=22 Ahn sobre o Myers-Briggs Type Indicator ou MBTI® eu sou ENFP rs
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