Não é de se estranhar que nos sintamos atirados na maturidade e privados dela logo em seguida, repetidamente. Isso também faz com que não nos sintamos no direito de pedir ajuda, o que nos tranca numa espiral de cada vez mais baixa auto-estima.
A possibilidade de termos consciência de que se trata de baixa auto-estima, no entanto, indica que, na verdade, sabemos que valemos mais do que nos fazemos valer, mas tememos ter orgulho de nós mesmos e, portanto, evitamos demostrá-lo.
Nos resta como conforto o argumento de que podemos - e devemos - sempre nos considerar uma obra incompleta. Isso quer dizer, dentre outras coisas, que embora miremos na perfeição, não devemos cobrá-la de nós mesmos, afinal, só obras incompletas se permitem aprimorar.
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