Quando o mundo finalmente pára de girar em torno daquela pessoa em especial e se pára junto e olha em volta... percebe-se que nada mais daquilo faz sentido.
Todas as perseguições mentais, as últimas reflexões, todo o arrependimento pelo que não foi dito e todo o tempo perdido elaborando frases cujo som nunca seria ouvido. Tudo perde seu propósito. A personalidade até então assumida parece fora de lugar. É hora de tirar do baú o resto do antigo eu, menosprezado, esquecido, trocado por anexos de identidade incompatíveis.
Desesperança, agora libertadora, sempre entorpecente. Até quando será preciso tê-la por perto para que não haja riscos de recaída? Resignação em todos os aspectos.
Gritos mudos enchem a alma como num enxame a querer sair pela boca.
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