Não é maravilhoso existir? Não é extraordinário ser uma mente pensante [o que não é redundante, se você pensar bem] em meio ao caos, à força e à fragilidade da vida? Ter nascido, dentre todas as espécies, humano.
Não é incrível a independência funcional dos organismos, a mobilidade do corpo, a transcendência da mente?
Não é bom ter um prato de comida quando dá fome, um teto sobre a cabeça quando chove, ter agasalho quando faz frio?
Não é um alívio ter onde e em quem se abrigar quando se sente vulnerável, quem não nos deixe conhecer a solidão mesmo quando pedimos que nos privem de companhia? Não é comovente ter quem amar?
Não é maravilhoso existir e poder agradecer por não sermos os únicos, sem deixarmos de sermos únicos em nossa individualidade?
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