sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Espera

Naquela maldita oração me fadei à espera.
Pedi que não tivesse mais meu coração partido,
mas que sentisse ainda uma última vez.
A última vez.
Duvidei que tivesse meu pedido atendido,
Talvez temesse que fosse.
Mas foi.
Foi com a urgência do meu medo.
Me tranquei neste cronômetro
contando o tempo de espera
com a unidade dos homens
em vez de Kairos.
Ainda não sei se tenho os sonhos
ou se os sonhos me têm.
Ainda não sei se o alcácer era resistente demais
ou se o amor era intenso de menos.

2 comentários:

  1. Ficou muito bom...de vdd =). Da mesma forma que você colocou sobre os sonhos... é a espera que nos prende ou nós que nos prendemos à ela?

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  2. Não sei se a pergunta era meio retórica... mas acho que os dois. Às vezes é mais fácil procurar um contexto em que por a culpa em vez de assumir as rédeas da situação. Se bem que não era isso o que eu tinha tentado dizer haha

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